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Enviada em: 06/03/2018

"Somos frutos de diversos choques culturais". Sob a perspectiva do filósofo Luiz Felipe Pondé, não pertencemos a uma etnia pura. Desse modo, quando nos referimos à uma cultura marginalizada, estamos contribuindo com a diminuição de intolerância e de preconceitos, já que tal ato consiste em um exercício de respeito pela diversidade. O Brasil, no entanto, tenta caminhar em busca da compreensão e companheirismo entre diferentes povos. Dessa forma, fatores de categoria governamental, bem como cultural, expressam a urgência de mudanças nesse cenário para alcançarmos uma sociedade mais sensata.    É importante pontuar de início, a negligência da presidência quanto a abordagem da temática. Cabe mencionar que, a apropriação cultural não é um tema atual, mantêm-se desde a época em que os portugueses vieram para o Brasil e se apropriaram dos costumes indígenas. Por consequência, sendo um país miscigenado, muitas culturas irão se encontrar em algum momento e se misturar com os povos ao seu redor. Isso revela que, ainda não se tem a mínima chance de reduzir o número de embates se não tivermos mais seriedade na gestão pública, pois quando se tem aliados como a mídia que veicula diariamente e sem controle a adesão de novos hábitos gerados pela indústria, o resultado é a omissão da ancestralidade de um povo.   Um outro fator aborda como apoderar-se de outro comportamento é um hábito consolidado nos valores brasileiros. Tal discussão abrange sobre racismo, globalização e etnocentrismo como uma tríade capaz de quebrar todas as barreiras existentes em nome da liberdade do indivíduo perante a um grupo. Dessa maneira, é importante ressaltar que a apropriação cultural faz parte de uma troca social que marca a história da humanidade com o intuito de criar personalidades que não tenham por objetivo menosprezar a origem do que está sendo usado, mas sim, propagar conhecimento e representatividade,  por isso não deve ser condenada.    Se torna claro, portanto, a influência de fatores públicos e instrutivos na problemática referida. Nesse viés, é dever do Ministério da Educação promover junto às escolas, debates a respeito do tema priorizando para seus alunos a importância da diversidade cultural brasileira por meio de atividades lúdicas que aproximem uns aos outros, como ferramenta de expressão social . Além disso, é papel da família explicar para as crianças e jovens que a utilização de elementos culturais é possível conquanto que não haja ameaça a vida humana, à fim de reduzir gradualmente os impasses sofridos atualmente para as próximas gerações. Assim, com a prática de ações preventivas de várias áreas será possível construir um corpo social mais harmônico.