Materiais:
Enviada em: 18/03/2018

É notório que o conceito de apropriação cultural é discutido por partes da sociedade brasileira que possuem uma dualidade de opiniões, relacionando-as com manifestações racistas e preconceituosas à parcela negra brasileira. Dessa forma, percebe-se que a cultura não está só em adereços mas, nas raízes ancestrais do grupo.                                                 Desde à vinda dos povos africanos ao Brasil os costumes e questões culturais se espalharam pelo país, como um choque étnico-racial, as influências e práticas dos negros naquela período são praticadas até os dias de hoje. Todavia, essas ações são vistas como preconceito a ancestralidade africana de forma que tenha significados ofensivos, consequentemente essa ofensa tornou-se temas de debates sobre a apropriação cultural de costumes que fazem parte do Brasil há mais de 500 anos. Um exemplo disso, foi o ocorrido com a universitária que usou o turbante como forma de acessório e foi acusada de apropriação cultural.        Observa-se que o Brasil é um país miscigenado, ou seja, qualquer indivíduo possui a cultura africana em seu sangue. Isso demonstra que a cor de pele não é o real motivo de mulheres de cor branca usarem os mesmos acessórios utilizados pelas mulheres negras , e sim a sensação de incômodo e superioridade dos negros e seus costumes. Assim, a justificativa de que praticar certa ação dos negros é sinônimo de apropriação cultural.                                                                                           É determinante, então, para desconstrução desse cenário que sejam feitas ações por meio do Ministério da Cultura em parceria com empresas de propagandas para evidenciar que o Brasil é uma nação miscigenada e que cada cidadão possui características negra. A fim de que não existe apropriação cultural ao praticar costumes ou usar determinadas peças que apresentam uma forte de protesto à sociedade negra.