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Enviada em: 17/03/2018

A apropriação cultural é definida pela adoção de hábitos e objetos expressivos de uma cultura por pessoas de culturas diferentes. Muitas vezes, esse ato é visto como banalizador cultural, o que gera certa polêmica e discussão entre grupos sociais.   Atualmente, o uso de turbantes por pessoas brancas tem sido considerado por algumas pessoas como ofensa à cultura africana, pois são vistos como uma cultura dominante se apropriando de algo que não é deles. Neste caso, mais do que a associação de objeto à pessoa, existe a conexão de objeto à cor de pele, o que aumenta a segregação e os conflitos entre negros e brancos, que perduram até hoje.      Porém, em contrapartida a isso, não vemos, por exemplo,  japoneses proibindo pessoas de usarem o kimono, vestimenta usada ainda hoje por eles em ocasiões especiais e que virou artigo de moda. Também não notamos os defensores de que roupas e acessórios coloridos são exclusivos aos negros reivindicando o uso da maquiagem, utilizada no mundo todo. Ademais, não conhecemos as intenções das pessoas e não podemos limitá-las às nossas vontades e crenças individuais, afinal, de tudo que temos e usamos, grande parte é multicultural.      Assim, infere-se que o Ministério da Educação e Cultura incentive o compartilhamento cultural através de anúncios e campanhas publicitárias que desmistifiquem ideias errôneas sobre apropriação cultural. É necessário que haja respeito entre todos, pois claramente certos objetos e peças de roupas possuem um significado profundo para determinados povos e precisam ser valorizados em sua essência. No mais, precisamos entender que não se gera aceitação entre povos e raças por meio de proibições ao intercâmbio cultural.