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Enviada em: 05/07/2018

A sociedade brasileira hodierna enfrenta uma era de mudanças, tendo vista que o sexo não determina por si só a identidade de gênero ou a orientação sexual de um indivíduo. Desse cenário, é notável o preconceito sofrido por aqueles que não seguem esteriótipos do século passado, onde aparentemente existia o apenas ser homem ou mulher. Logo, evidencia-se que não ocorre o proposto pelo artigo 5º da Constituição de 1988, especificamente o trecho que assegura os direitos à igualdade e liberdade.   Mormente, tem-se na ausência de diálogo a principal causa da hostilidade vivenciada por transexuais ou transgêneros por exemplo, pois é imprescindível discernir que muito além de uma definição, existem questões afetivas de uma pessoa como qualquer outra. Ademais, o cientista contemporâneo Albert Einsten ao afirmar que é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito enraizado, nota-se a indubitável ligação do atual contexto com a Idade Média, onde eram comuns as perseguições aos homossexuais.   De outra parte, são comuns os relatos de violência contra a comunidade LGBT nos noticiários devido muitos não os respeitarem, o que é inadmissível e provoca severas consequências, como assassinatos gerados por práticas homofóbicas, que lamentavelmente tiveram um aumento exorbitante no país.   Diante disso, cabe ao Ministério da Justiça elaborar medidas emergenciais que assegurem a integridade física e moral dos LGBTs, garantindo-lhes o que é fundamentado na Carta Magna. Outrossim, o Ministério da Educação deve organizar palestras em escolas, a fim de mostrar aos jovens a importância do respeito à diversidade. De acordo com Helen Keller :''O resultado mais sublime da educação é a tolerância''. Sob tal ótica, perceber-se o quão fundamental é o ensino na formação do indivíduo para conviver e respeitar as diferenças.