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Enviada em: 09/07/2018

Brasil desperdiça 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito, pois homens gays não podem ser doadores, a menos que passem 12 meses sem sexo.  Esta manchete apresentada pela revista Super Interessante evidencia um dos problemas vividos pela classe LGBT: a discriminação. Além disso o gênero feminino também enfrenta obstáculos no campo social, devido a violência, e a falta de políticas públicas, de modo a colocar em pauta a efetividade da constituição federal, que assegura a igualdade de todos perante a lei.           Em primeira análise cabe pontuar que, o machismo presente na esfera social é resultado de uma herança histórica, e existe muito antes de ser nomeado. Na literatura brasileira, a mulher era tratada muitas vezes, como um objeto, um sexo inferior. E apesar das conquistas adquiridas como o direito ao voto,  lei a Lei Maria da Penha, e muitos cargos antes inocupados por mulheres, percebe-se uma desigualdade que muitas ainda vivenciam. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, as mulheres recebem 77% do salário masculino. Ademais, a representação política feminina também é inferior chegando a 22% dos cargos ocupados na função política de modo a denunciar, a falta de equidade social, econômica e política.            Assim como a classe feminina, o grupo LGBT também é marcado por uma série de avanços e retrocessos, um dos avanços foi a criação da lei que é responsável por permitir a união homoafetiva. No entanto, os desafios enfrentados por essa minoria ainda são relevantes. A falta de senso coletivo,  e a intolerância enraizada na cultura brasileira cria uma propagação de ódio contra esse grupo, sobretudo quando aliada a dogmas religiosos, como resultado esta classe torna-se alvo de violência mental e física. Outro fator intensificante que causa essa aversão, é a falta de discussão nas instituições de ensino acerca da orientação sexual e da identidade de gênero, visto que o Ministério da Educação -MEC- optou por retirar menções ao respeito da identidade de gênero da Base Comum Curricular.            Nesse viés, percebe-se a importância da igualdade de gêneros, portanto faz-se necessário que medidas sejam tomadas para melhor inserir e resguardar estes indivíduos. Compete ao Estado em parceria com o  MEC, a adoção de práticas nas escolas, a fim de abordar a questão da diversidade de gênero, enfatizando a necessidade de respeito ao próximo. Ademais, cabe aos poderes Legislativo e Executivo a criação de leis rígidas contra crimes de caráter homofóbico e feminicídios, a fiscalização e punição efetiva. Construindo dessa maneira, uma sociedade baseada na equidade de direitos.