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Enviada em: 30/08/2018

A diversidade de gênero reflete a percepção do indivíduo sobre si mesmo em relação ao gênero que melhor representa-lhe, podendo identificar-se não apenas como homem ou mulher. Em virtude disso, a comunidade LGBT é constantemente discriminada e vítima de atos violentos. Infelizmente, essa realidade é pautada na resistência da sociedade em discutir questões relacionadas a identidade de gênero e na falta de políticas públicas que amparem essa parcela populacional, tornado-as vítimas de uma sociedade que oprime  e  priva o direito à liberdade de expressão.     Em primeira análise, nota-se que o  Brasil em pleno século XXI, ainda apresenta uma resistência em relação ao debate sobre as diferenças identitárias. Em grande maioria, essas percepções conservadoras, são frutos de dogmas religiosos que instituem como certo somente o gênero que se define como homem ou mulher, em detrimento de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Esse preconceito contra  identidades de gêneros não tradicionais, impõe barreiras morais e sociais, que geram exclusão e ferem os direitos da comunidade LGBT .    Em segunda análise, a ausência de políticas públicas que amparem efetivamente essa classe, resultam em casos extremos de intolerância. A falta de leis específicas  para  punir crimes e atos discriminatórios contra pessoas lgbts, além da carência de campanhas e palestras que levem informações sobre a diversidade de gênero, no intuito de romper paradigmas enraizados socialmente, contribuem para manutenção desse cenário de desigualdade. Assim, nota-se que é essencial a inserção de  meios que restabeleçam a igualdade e a  liberdade dessas minorias.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao poder público em parceria com empresas de comunicação, promover campanhas de cunho inclusivo para a classe LGBT, além de debates em programas televisivos, atingindo assim, os mais diversos públicos e idades, para que esse assunto possa desenvolver uma mentalidade de compreensão e respeito, no intuito de reduzir atos discriminatórios e violentos. Segundo Nelson Mandela, ex presidente da África do Sul " A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Diante dessa visão, é imprescindível que as escolas promovam discussões e palestras acerca da diversidade de gênero, para que crianças e adolescentes, com o objetivo de  tornar os jovens mais tolerantes, diminuindo o preconceito entre as futuras gerações.