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Enviada em: 02/09/2018

Durante praticamente toda a história da civilização ocidental, o comportamento homossexual foi considerado transgressor e passível de diversos tipos de punição, por violar os preceitos da moral da época e da  religião cristã. Prova disso é o evento ocorrido com o escritor britânico Oscar Wilde, que foi julgado e condenado a dois anos de trabalhos forçados pelo simples fato de ter retratado um casal homossexual em seu livro, "O retrato de Dorian Gray". Apesar dos avanços, ainda há muito preconceito e intolerância contra as pessoas que não se identificam com a heterossexualidade, o que deve ser fortemente coibido.       No Brasil, quase todos os dias são registradas ocorrências de violência contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), que em alguns casos chega à atrocidade do assassinato devido à orientação sexual da outra pessoa. Segundo o jornal "o globo", o número dessas vítimas, lamentavelmente, cresceu  em média 30% entre 2016 e 2017. Esse dado tão alarmante revela a ignorância e o extremismo de uma parte da população brasileira, que ainda vê o homossexualismo como algo anormal e errado.      Essa situação é insustentável, pois, além de ser um desrespeito aos direitos humanos, viola a Constituição Brasileira, que garante que o Estado deve zelar pela diversidade cultural e integridade das pessoas. Além disso, uma prática tão retrógrada como o preconceito, deve ser combatida, em prol de uma sociedade melhor, pois, como afirmou o filósofo grego Platão, "O mais alto nível de educação é a tolerância."      Diante dos fatos apresentados, torna-se explícita a necessidade de ações que visem a mitigação da intolerância no Brasil. Primeiramente, o governo deve garantir a fiscalização das leis que criminalizam a homofobia, através do maior policiamento nas ruas, de forma a punir os infratores e desestimular a continuação desses atos. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, pode criar campanhas que visem educar o cidadão brasileiro a respeito da valorização da diversidade, de forma a garantir o respeito às diferenças, e consequentemente, uma sociedade mais segura para todos.