Enviada em: 14/10/2018

Conforme o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações econômicas, políticas e sociais é característica da chamada "modernidade líquida" em que vivemos. A questão sobre a diversidade de gênero no Brasil retrata essa realidade, em virtude da existência de uma sociedade homofóbica e violenta, e de políticas públicas ineficientes.    A princípio, é notório que a população brasileira não lida de forma solidária mediante à liberdade de opção sexual. O preconceito contra a comunidade LGBT continua a existir mesmo após sua criminalização. Em 2010, São Paulo e Rio de Janeiro foram cenários de extrema violência contra esse grupo de pessoas, o que torna ainda mais claro e alarmante o problema.    Outro fator ainda existente, é a falta de políticas públicas eficientes que busque a efetivação da lei contra a discriminação. A intolerância à identidade de gênero e à orientação sexual não podem ser aceitas em uma sociedade a qual afirma em sua Constituição ser livre, justa e solidária.    Logo, medidas são necessárias para conter o avanço dessa problemática. Segundo Aristóteles, política é uma ciência que visa ao bem estar social e à felicidade coletiva. Assim sendo, o Governo deverá lançar Programas sociais que promovam campanhas contra a homofobia e a discriminação por escolha de gênero. Além disso, atuará também na construção de políticas públicas para defender a população LGBT que é alvo de constante ataque preconceituoso, e efetivar as leis que punem esse preconceito, colocando penas rígidas aos agressores. Desse modo, a felicidade coletiva da qual falava Aristóteles será, de fato, alcançada.