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Enviada em: 08/03/2017

O ser humano nasce dotado de determinadas características biológicas que o enquadra como um indivíduo do sexo masculino ou feminino. No entanto, o sexo não determina por si só, a identidade de gênero ou a orientação sexual. Isso se diz respeito à atração que sentimos e geralmente, envolve questões sentimentais, e não somente sexuais.   A questão de gênero surgiu como importante reflexão para o feminismo. No fim dos anos 1940, a filósofa Simone de Beavoir afirmou que ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher. Ao afirmar isso, ela contesta o pensamento determinista do final do século XIX que usava a biologia para explicar a inferiorização do sexo feminino e as desigualdades sociais entre os gêneros. Para a filosofia, o 'ser mulher' é uma construção social e cultural.   Ainda que a destruição do conceito de gênero seja uma questão nova ou distante para a maioria da sociedade, pensar sobre gênero também é pensar sobre liberdade e cidadania. No mundo atual onde pessoas se expressam de forma tão diversa e plural, o respeito à singularidade e a tolerância de cada indivíduo torna-se fator de extrema importância. Olhar para um mundo com mais respeito à diversidade dos gêneros é entender que o outro, independente de sua orientação é alguém que merece respeito e direitos políticos, sociais e econômicos.   Portanto, é de extrema importância a conscientização da liberdade de escolhas na sociedade e principalmente nas escolas. É necessário que os ministérios lancem campanhas indiscriminatórias para diminuir o preconceito. Também é preciso que as escolas ensinem desde o ensino infantil as diferenças existentes, quem sabe assim construiremos um mundo mais pluralizado.