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Enviada em: 14/03/2017

É possível afirmar que a discussão sobre diversidade de gênero no Brasil é indispensável para o combate da falta de informação que influencia diretamente o aumento da violência cometida contra pessoas LGBT´s, como também a impunidade dos agressores por falta de legislação específica. Na Antiguidade, especificamente em Esparta, a homossexualidade era aceita e incentivada entre os soldados espartanos. Já na Idade Média, quem se relacionasse com outra pessoa do mesmo sexo poderia ser punido com a fogueira. Tal pensamento ainda persiste nos dias atuais, e essa violência pode ocorrer desde piadas maldosas até agressões físicas ou homicídio. Esses dados se evidenciam em relatórios como o do Disk 100, onde a cada 1 hora um LGBT é agredido no país; e como do Grupo Gay da Bahia (GGB), que documentou 319 mortes em 2015 e 343 em 2016, sendo uma morte a cada 28 horas. Somando a isso, destaca-se a falta de legislação que considere a homofobia crime suscetível à punição. O projeto de lei, a PLC 122/06, estava em análise no senado mas foi arquivada em 2014, sob justificativa de ferir a liberdade de expressão. Hoje, ataques relacionados à LGBTfobia são tratados como crimes de latrocínio ou homicídio simples, já que a maioria é cometido com arma de fogo.  Fica claro que, a discussão sobre a diversidade de gênero é necessária para a conscientização da população. A escola tem o papel importante na formação do cidadão, podendo desenvolver debates e discussões sobre o assunto, com o apoio dos pais e educadores; O Estado deve criar leis rígidas e com punições severas, para garantir a segurança de todos os brasileiros e brasileiras. Assim, poderá garantir-se um país igualitários a seguro à todos.