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Enviada em: 23/03/2017

Quando se fala do sexo de uma pessoa, devem se referir aos aspectos bio-fisiológicos e às genitálias que dizem respeito à mulher e ao homem. Já o gênero se refere à identidade adotada por alguém baseada na forma como ela se vê, em seus genitais, sua psicologia ou seu papel na sociedade. A orientação sexual, também é diferente, pois ela indica por quem a pessoa sente atração. Ou seja, o gênero e a orientação sexual nem sempre estão ligados ao sexo. Por conseguinte, infelizmente, o Brasil é um país onde a liberdade de escolha ainda é muito difícil. Faltam-se respeito e solidariedade com o próximo. Dessa maneira, fazem-se necessárias melhores discussões e soluções para que a população seja justa e respeite a decisão de cada um, pois todos devem ter direitos de escolher o que desejam ser em qualquer momento da vida e bastam aos outros respeitarem.     Existem homens, mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e, ainda, aqueles sem identidade de gênero. E com certeza novas outras identidades surgirão ao longo dos anos. Nesse âmbito, o site Wikipédia mostra, por exemplo, que a proporção de LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênicos) assumidos no Brasil é de 6,6% maior que a média mundial. Por outro lado, segundo pesquisas, jovens LGBT’s têm cinco vezes mais chances de se matar. Outro fato foi o site The Huffington Post o qual apresentou que no Brasil a cada 28 horas uma morte acontece motivada por homofobia.      Isto é, um país onde a diversidade cultural, racial é enorme e que se apresenta cada dia mais variado em relação aos gêneros, está se mostrando violento, desrespeitoso, sem justiça e solidariedade por todos os cidadãos. Incisa nessa lógica, para que tentassem solucionar a problemática, em 2006 foi criado o Projeto de Lei 122 que modifica a Lei do Racismo criminalizando a homofobia. Mas devido à falta de acordo entre os senadores o projeto está arquivado sem previsão para votação. O que só prolonga mais o desespero dessas pessoas tituladas como não cidadãs simplesmente por não serem héteras como a sociedade, de pensamento arcaico, acha que devem ser.     Portanto, todos devem ter liberdades de escolha. Da mesma forma que cada um determina o que deve vestir, comer ou como fazê-los podem decidir de quem gostar e até mesmo de qual gênero ser. Então, as esferas governamentais devem começar dando exemplos e aprovando o PL 122. Precisam, juntamente com a mídia, fazer campanhas educativas para conscientização do povo demonstrando e pedindo respeito e tolerância perante todos. E a população, no geral, necessita aceitar os fatos e respeitá-los, tornando o Brasil um país justo, sem violência e preconceito, pois homem, mulher, LGBT ou assexuado, todos são cidadãos, tem direitos e merecem respeito.