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Enviada em: 25/03/2017

É notório que as questões de diversidade de gênero tem sido abordadas, frequentemente, na contemporaneidade. Mas, percebe-se que a ideia arcaica de gênero atrelado ao sexo como pressuposto para a formação de uma orientação sexual  ainda persiste na sociedade brasileira. Isso só ocorre, devido a ausência de uma educação cidadã.Somado a isso, nota-se também que a falta de medidas inclusivas para essa classe faz com que direitos como trabalho sejam negligenciados pelo Estado.   Sabe-se que o sexo é definido biologicamente ao tomar como base as genitálias, no entanto, isto não determina por si só a identidade de gênero de um individuo, já que a orientação sexual envolve questões sentimentais e não somente sexuais. A falta dessa compreensão se deve a uma carência educacional , pois nota-se que atualmente, há um despreparo por parte das instituições de ensino quando elas não conseguem lidar com essas questões nas escolas. Em 2011 uma proposta que pretendia minimizar a homofobia, chamado: escolas sem homofobia, tinha o intuito de abordar justamente, questões de gênero, porém, esse projeto foi vetado pelo Conselho Federal com a alegação que se tratava de um "kitgay". Esse termo pejorativo só propaga, cada vez mais, o discurso de ódio e dificulta que a diversidade de gênero seja discutida de forma efetiva no Brasil.   Alem da falta de uma conscientização nas escolas, outro fator que corrobora para a falta de visibilidade dessa pluralidade de gêneros é a exclusão dessa classe quando se trata de mercado de trabalho. Hoje, é perceptível que com o advento do sistema educacional fragilizado a maioria do grupo LGBT'S entram na informalidade ou ate mesmo na prostituição.Isso porque a qualificação para esse grupo hostilizado é quase inexistente. Um exemplo disso,  é que a Associação Nacional De Transexuais (ANTRA) apontam  que apenas 10% do grupo tem carteira registrada. Essa situação, lamentavelmente, se estabelece em decorrência de uma inoperância governamental, quando ele secundariza as alternativas para a  melhoria desse grupo. Portanto, para que a diversidade de gênero seja abordada de modo eficaz no Brasil é necessário que haja uma educação conscientizadora proposta pelo pedagogo Paulo Freire, nas instituições de ensino. É, extremamente, importante que palesta a respeito da pluralidade de gêneros sejam implementadas, nos âmbitos midiáticos.Também é preciso que o governo disponibilize de forma gratuita cursos profissionalizantes para o grupo LGBT'S.