Materiais:
Enviada em: 12/04/2017

A diversidade de gênero no Brasil tem estado na perspectiva de milhares de brasileiros e, percebe-se que a falta de compreensão traz uma série de problemas. Vê-se desde crianças à terceira idade sofrerem com a repreensão pelo meio em que vivem. Ademais, um grande problema é a Constituição abraçar a causa, enquanto grande parte da sociedade se recusa a aceitá-los, pois, a causa nada mais é que uma questão de direitos humanos. Essa circunstância deve ser imediatamente abraçada, pois do contrário terá cada dia mais jovens e adultos, depressivos, excluídos e somando números aos índices de suicídios e homicídios.        Em primeiro lugar, pode-se notar através de pesquisas científicas que a diversidade precisa sim ser discutida, mas diversos religiosos insistem em não reconhecerem a dignidade destes grupos. Em um outro ponto, apesar da Constituição Federal Brasileira de 1988 assegurar que a educação é um direito de todos e, mesmo aquele que não tem condições para acessá-la deve ela ser garantida pelo Estado, estes grupos específicos da população são continuamente afastados das escolas, e segundo dados  do IBGE em 2010, 38% dos homens deixam a escola por consequência dos rótulos difundidos pela sociedade acerca da verdadeira masculinidade.        Em segundo lugar, uma nova configuração não é aceita por muitos em função da cultura que carregam, em que acreditam que a pessoas devem ser como nascem, sem quaisquer direito de libertação. Os meios de comunicação demonstram a crescente de crimes de cunho homofóbico sendo disseminados, desde um bullying virtual ao homicídio por intolerância. Nestes meios, se vê todas as semanas indivíduos incapazes de lidar com a sua própria orientação, o que, seja por repreensão dentro de seu lar a até mesmo pelo círculo de amigos, os levando ao suicídio como forma de impor um fim ao sofrimento. Vale pontuar que, dentre vários crimes poucos são julgados, e grande parte é arquivada ou caem no esquecimento. Destaca-se também, que muitos deles sequer são divulgados.        Portanto, medidas são necessárias para solucionar-se o impasse. O Governo deve disponibilizar uma maior verba à Justiça, para que ocorra uma minuciosa fiscalização a respeito do julgamento destes delitos, e em parceria com o TSJ (Tribunal Superior de Justiça), aumentem o seu rigor e a sua efetividade, e também apliquem punições mais severas aos criminosos, a fim de conseguirem a diminuição do arquivamento de processos e crimes. O Estado deve apoiar as escolas ministrando palestras em que esclareçam sobre as diversas configurações, conscientizando-os e incentivando-os à aceitação da diversidade, onde mostrem que todos são iguais não só perante à lei. Pois, como disse o filósofo Immanuel Kant: "O ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele"