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Enviada em: 27/04/2017

A sociedade ocidental e seus esteriótipos arcaicos    A diversidade de gêneros encontrada no mundo cresce a cada dia simultaneamente ao preconceito e ao discurso de ódio destinado a essas minorias, tornando-se um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que a sociedade brasileira é cis e heteronormativa. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: gênero é uma construção social e a aceitação de sua diversidade é essencial para uma sociedade mais justa e igualitária.     Segundo o filósofo Émile Durkhein, o egoismo é, em grande parte, produto da sociedade. Esse fato mostra que o indivíduo ao nascer, já recebe uma cartilha pré moldada de como deve-se viver no meio social. Além do que, o meio determina um esteriótipo feminino ou masculino como os únicos corretos. Em suma, a diversidade é muito maior, dando a pessoa o poder de escolha em se encaixar ou não naquela categoria que mais se identifica.     Ademais, a sociedade ocidental concretizou um tipo de gênero e conceitou esse ser humano paradigmático. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de preconceito corroboram a ideia de que esse individuo precisa ser necessariamente macho ou fêmea, plenamente hábil físico e mentalmente, heterossexual e branco. Portanto, tudo aquilo que não se encaixa nesses padrões é considerado menos humano e logo possui menos direitos.    Diante dos argumentos citados e do panorama nacional apresentado, é dever do Estado criar um programa de defesa dos direitos da população LGBT, que de mais segurança a vida dessas pessoas. Soma-se a isso investimentos na formação de professores e em materiais que ajudem a enfrentar o preconceito, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem estar da sociedade como um todo.