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Enviada em: 27/04/2017

Desde a idade média, a opção sexual, quando diferente do padrão religioso homem-mulher, era descriminada e, seus adeptos punidos - queimados em fogueiras. Ainda assim, no século XXI, com maior desenvolvimento econômico e social, essas formas de identidade pessoal sofrem preconceitos. Desse modo, deve-se reestruturar o conceito de gênero e suas diversidades, visto que a sociedade atual é integrada por variedades de formas de expressão e, a população, em sua maioria, pensando de forma arcaica, ainda se restringe a ideia dual de gênero e repreende a liberdade individual.    No Brasil, assim como na sociedade global, os cidadãos se limitam a concepção do ser ligada somente ao sexo biológico - homem ou mulher. Contudo, a formação da identidade pessoal é irrestrita, uma vez que a escolha é considerada uma forma de expressão, e esta está ligada intimamente com os desejos e vontades individuais. Assim, cria-se a necessidade de mudar o pensamento social, de forma a incorporar as diversidades, sobretudo em escolas e universidades de modo a promover o respeito as diferenças.   Além disso, segundo Judith Butler, o gênero é algo variável. A partir disso, a população, moldada pelos preceitos medievais, considera essa variabilidade como uma agressão aos princípios religiosos e, usa da violência e discriminação para induzir a "forma padrão", como ocorreu com Alan Turing, durante a Segunda Guerra Mundial, que mesmo sendo uma das mentes mais brilhantes do século XX, sofreu repressão por ser homossexual. Nesse viés, a comunidade LGBT sente-se insegura, tanto física quanto mentalmente, além de ter sua liberdade de expressão limitada. Dessa forma, torna-se objetivo nacional criar uma lei de modo a garantir a liberdade de expressão sexual e punir de forma rude a prática de ações discriminatórias.   Portanto, cabe ao governo atualizar o conceito de gênero, objetivando incluir todas as diversidades. Além disso, é de fundamental importância a construção de uma lei referente ao desrespeito às identidades sexuais, com punições exemplares em caso de violação. Ademais, é função sócio-governamental usar o educação como meio de mudança, através da introdução dos diversos gêneros em escolas e universidade fomentando o respeito as diferenças e, criando espaços para o desenvolvê-las. Assim, torna-se possível promover a diversidade de gênero e dar liberdade à escolha pessoal segura e livre de adversidades.