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Enviada em: 22/10/2017

Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, diante disso, a discriminação de pessoas com identidade de gênero que não se encaixam nos padrões da sociedade, se dá, principalmente, pela falta de conhecimento e consequentemente por pré-conceitos que atravessam gerações.       Durante décadas o assunto foi deixado de lado, isso explica a postura hostil de muita gente perante um transgênero. Mesmo que a identidade de gênero de alguém afete somente a este, é muito comum os casos de agressões físicas e morais baseadas em conceitos religiosos e ideologias pessoais contra essa parte da população. Os casos de discriminações e agressões raramente são levados às autoridades, por medo de humilhações vindas dos próprios servidores e a grande burocracia encontrada na justiça.       Contudo, com o avanço da era digital e a criação das redes sociais, o assunto vem sendo cada vez mais discutido, principalmente entre jovens, o que é muito importante, pois através desses meios de comunicação é possível levar informações para aqueles que sofrem ou sofreram agressões por sua identidade de gênero dentro da própria casa, no trabalho, na escola, para que casos assim sejam denunciados e os agressores condenados pelos crimes.       Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. A criação de institutos e programas sociais mantidos pelo governo, que acolham e oriente os jovens que não possuem apoio familiar é fundamental, através de profissionais de saúde capacitados, para que os mesmo sejam protegidos da violência e de danos psicológicos. Seguindo o pensamento de Kant, a educação se torna melhor forma de combater e prevenir a ignorância, as escolas devem receber recursos do Ministério da Educação (MEC), para que sejam realizados trabalhos educativos e de conscientização, tornando o assunto mais abordado pelos professores e pelas crianças no âmbito familiar.