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Enviada em: 27/06/2017

Diversidade: a marca do Brasil            A diversidade é uma marca brasileira. Com o passar do tempo e uma maior aceitação social, essa diversidade ampliou-se também para os gêneros sexuais. Apesar dessa questão sempre ter existido ao longo da história, é recente a liberdade para assumir sua identidade de gênero e sua orientação sexual. Contudo, essa conquista, infelizmente, ainda não está completa, uma vez que, o preconceito e a violência precisam ser combatidos para que a diversidade em geral seja efetivamente respeitada.        Antes de entrar no contexto do preconceito, é preciso esclarecer a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual: enquanto o primeiro é o gênero o qual a pessoa se identifica (homem e mulher), o segundo é indicado por quem a pessoa se sente atraída (sendo homo, bi ou hétero). Nesse sentido, o preconceito surge justamente com a falta de compreensão da identidade alheia. Dessa maneira, a diversidade de gênero é desrespeitada e essa ação pode ser ainda mais ofensiva se expressar por meio da violência.       Agressões físicas e verbais são outros vilões contra a diversidade de gênero. Infelizmente, ocorrências desse tipo são cada vez mais comuns, como exemplo disso, há o caso da mãe que matou seu próprio filho por ser homossexual, no interior de São Paulo. Nesse contexto, já existe um projeto de lei que criminaliza a discriminação por orientação sexual, o PCL n° 122/06, contudo, ele precisa vir acompanhado de uma série de medidas para cortar a raiz do problema.       Torna-se evidente, portanto, que diversidade de gênero é importante e precisa ser respeitada. Para tanto, o preconceito e a violência devem ser combatidos. Nesse cenário, além da aprovação da PCL 122/06, pela Câmara dos Deputados, o Ministério da Educação deve acrescentar à grade escolar a matéria "Diversidade" que estimule nas crianças, com brincadeiras e reflexões, o respeito ao gênero, à religião, à cor, à orientação sexual, combatendo assim também outros problemas sociais ligados a essa questão. Ademais, o Ministério da Saúde deve promover campanhas para funcionários públicos e privados que ofereçam palestras e acompanhamento psicológico para prevenir atitudes violentar e amparar aqueles que já sofrem preconceitos e agressões diferentes. Dessa forma. talvez, a diversidade de gênero seja efetivamente respeitada e continue sendo uma marca para o Brasil, em todos os sentidos.