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Enviada em: 30/05/2017

Filantropia Iluminista   Desde o século XVIII, com o Iluminismo-período de grande mobilização social- já sabemos que uma sociedade progride quando a população une-se em prol de um objetivo. Entretanto, o respeito a diversidade de gênero ainda é um impasse perpetuante no Brasil. Isso se evidencia pelo conservadorismo enraizado na mentalidade das pessoas, como também por pouco debate sobre o tema.   Nesse sentido, segundo Émile Durkheim, sociólogo francês, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender o contexto no qual está inserido. Por conseguinte, a mentalidade preconceituosa em relação a diversidade de gênero da-se pelo conceito ideal de família, devendo ser formada por um homem e uma mulher, herdada historicamente.  Além do mais, a existência de uma bancada evangélica no congresso torna ainda mais difícil à conquista de direitos. Consequentemente, de acordo com a ONG alemã Transgender Europe, o Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis no mundo, isso demonstra que a forma de pensar brasileira precisa ser mudada.   Ademais, o caso da travesti Dandara, espancada brutalmente em Salvador, mostra como é necessária a difusão de ideias igualitárias. Na Chechênia, federação russa, campos de concentração recebem homossexuais, a falta de informação e desrespeito sobre o próximo precisa ser combatida para que a sociedade civil seja reformada ao padrão Iluminista.   É evidente, medidas são necessárias, portanto, para solucionar esse impasse. É dever da escola, caminhar juntamente com a Família, desenvolver dinâmicas de grupo, rodas de conversas e dramatização com o intuito de disseminar o respeito a diversidade de gênero para que as crianças cresçam respeitando a escolha dos outros. Só assim será possível construir um país aos moldes Iluministas.