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Enviada em: 30/05/2017

No filme nacional "Hoje não quero voltar sozinho", a história retratada refere-se a um jovem que se apaixona pelo seu melhor amigo da escola. Entretanto, fora do cinema, essa questão, no Brasil, encontra-se repleta de preconceito, violência, "bullying" e injustiças. Desta maneira, seja pelo ranço histórico, seja pela falta de atuação governamental, esse revés persiste.    É indubitável a atrocidade ocorrida na boate para o público LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) em Orlando, Estados Unidos, onde um homofóbico matou e feriu muitos jovens. Um dos motivos disso ocorrer é o fato de muitas famílias, há gerações, criarem seus filhos, limitando-os a uma única opção: casar-se com alguém do sexo oposto e terem filhos. Todavia, inúmeras pessoas não se encaixam nesse modelo pré-definido pelos familiares, assim, acabam expulsos de casa e até mortos.    Outrossim, falta do governo proporcionar  segurança a toda a população, inclusive às minorias, como os LGBTs. Também, garantir a execução do Direito de Ir e Vir assegurado pela Constituição, pois, um dos maiores medos de um homossexual é o de ser agredido nas ruas por sua orientação sexual ou sua identidade de gênero. Logo, da infância a vida adulta, o "bullying", a discriminação e a violência configuram o cenário brasileiro.    De acordo com o exposto, uma das possíveis medidas para combater o impasse seria a criação de delegacias especializadas em casos de preconceito, para proporcionar à população um ambiente de segurança e justiça. Isso, através da união do Ministério da Segurança Pública com a policia local de cada município, possibilitando que façam denúncias sobre casos de violação dos direitos humanos. Além do mais, caberia às redes midiáticas, como televisão, a produção de conteúdo(novelas, filmes e séries) com personagens diversos em posições afins, a fim de educar e tratar o ranço histórico do preconceito no Brasil.