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Enviada em: 03/06/2017

O filme "A Garota Dinamarquesa" retrata a real história cheia de sofrimentos e preconceitos de Lili Elbe, a primeira transexual a submeter-se a uma cirurgia genital, pois vivia com a certeza de ser uma mulher presa num corpo masculino. Fora dos cinemas, os desafios dos transgêneros no Brasil também são marcados por grande sofrimento, posto que a comunidade LGBT sofre com grande discriminação, levando a casos fatais. Dessa forma, é necessário que haja uma ação do governo com os órgãos administrativos locais para a tomada de medidas que resolvam definitivamente com a questão.   A comunidade LGBT brasileira se sustenta em pilares de preconceito e exclusão social, haja vista que pessoas pertencentes a este grupo convivem não somente com os insultos, mas também com a grande recusa no mercado de trabalho. Em vista disso, grande parte desses indivíduos acaba por se reprimir ou escolher a prostituição, por exemplo, como forma de conseguir renda.  Segundo dados da União Nacional LGBT, a expectativa de vida dessa parcela da sociedade chega a ser 35 anos, enquanto o IBGE aponta que a expectativa da sociedade como um todo é de 75 anos. Isto é, o grupo LGBT sofre com agressões que se tornam assassinatos, causas da grande intolerância entre os cidadãos brasileiros.    Ademais, o número de movimentos sociais por parte da comunidade LGBT e apoiadores da causa crescem diariamente, visto que a falta de atenção para com os casos de "lgbtfobia" chega a ser inquietante, cada vez mais essas pessoas vão às ruas clamar pelo respeito e reconhecimento da diversidade cultural.  Em 2016, um homem foi espancado e morto por defender duas travestis no metrô de São Paulo, ou seja, a intolerância passa a atingir também pessoas defensoras do movimento, o que torna o problema ainda mais preocupante para o país.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo federal deve criar leis mais vigorosas que garantam a punição severa e indenização por parte dos agressores às vítimas ou família nos casos de homicídio, e também, juntamente aos governos locais, deve impor medidas de segurança que garantam a segurança e resolução de conflitos imediatos, evitando episódios de agressão e intolerância, assim como, abrir canais de denuncias  que possam auxiliar nos casos. Assim sendo, a mídia junto com as redes sociais precisam divulgar campanhas de tolerância à desigualdade, conscientizando e instruindo a população a ter uma melhor convivência e respeito ao próximo. Os problemas de desigualdade e intolerância só serão resolvidos quando o da educação for superado.