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Enviada em: 18/06/2017

O Brasil atualmente possui uma ampla diversidade de gênero. Isto que é, como um indivíduo se reconhece, seja homem, mulher, as duas opções ou nenhuma delas, porém é algo que cabe a cada um definir como se enxerga. Mas, mesmo que barreiras relacionadas ao pré-conceito com pessoas diferentes, estejam sendo quebradas, esse problema social persiste em relação a escolha do gênero. Nesse contexto, deve-se analisar como a colaboração familiar e a displicência escolar resultam nessa problemática, causando transtornos psicológicos e por vezes até agressões físicas na vida de muitos brasileiros.      Os pais propagam a educação patriarcal que é disseminada na sociedade há décadas. Este modelo impõe a supremacia masculina nas relações sociais, discursando que o ser nascido com a genitália masculina, assume apenas o gênero de homem, sem deixar espaços para diversidade. Logo, crianças que são educadas para pensar apenas dessa forma, não entendem que ser diferente disso não é errado, crescem pensando dessa maneira e propagam essa ideia, causando transtornos psicológicos aos divergentes de suas escolhas.            Atrelada a colaboração familiar, a displicência escolar também é responsável pela dificuldade de aceitação da diversidade de gênero no Brasil. Pois, o modelo pedagógico usado atualmente não aborda temas como gênero e orientação sexual, assuntos estes, que são necessários para ética e moral das relações interpessoais.              Para atenuar a problemática, é necessário que, o Ministério da Educação, faça divulgações através da televisão focada nos pais, em horário nobre, de forma didática, sobre a importância de educar as crianças para aceitar as diversidades. Ademais, o Ministério da Educação em, parceria com psicólogos e pedagogos, deve fazer, votar e aprovar uma lei que insira na grade escolar brasileira, a ética e cidadania respeitando as diferenças, sociais e biológicas, sejam elas quais forem. Deste modo, a sociedade brasileira respeitará e entenderá a diversidade de gênero.