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Enviada em: 30/06/2017

A Constituição brasileira assegura a igualdade entre indivíduos, porém, nem sempre essa igualdade é garantida. São comuns os atos de discriminação contra a comunidade LGBTI, frutos de uma sociedade ainda extremamente machista e conservadora. Logo, a pluralidade de gêneros deve ser respeitada para que tenhamos uma sociedade mais coesa e igualitária.        Sendo assim, é preciso pontuar, de início, que a intolerância enraizada ameaça o convívio pleno e rechaça os direitos estabelecidos por lei. Segundo o filósofo Jean-Paul Sartre, “A violência é sempre uma derrota”; dessa forma, fica evidente a situação calamitosa em que o Brasil se encontra nessa temática, visto que é o país que mais mata LGBTIs no mundo.       Ademais, também é possível pontuar que, para o filósofo Immanuel Kant, “O homem é o que a educação faz dele”. De forma paradoxal, a desconcertante enxurrada de informações presente na contemporaneidade incentiva a desinformação e a inércia. Como consequência, a incompreensão sobre o outro perdura; entretanto, é imprescindível que o exercício da alteridade seja realizado, adotando, assim, novos pontos de vista e entendendo as causas e vivências alheias.       Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O Ministério da Educação, aliado a escolas de rede pública e privada, deve promover palestras educativas, ministradas por educadores e militantes, que exponham a importância do respeito à diversidade de gênero aos mais jovens. A mídia, por sua vez, deve divulgar campanhas governamentais pró-diversidade e que desconstruam o imaginário machista, de forma a abrir espaço para essa questão tão incipiente no Brasil. Desse modo, caminharemos para uma nação mais unida e justa.