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Enviada em: 09/07/2017

Preconceito. Exclusão social. Crimes de ódio. Essas são cenas corriqueiras com que a maioria da comunidade LGBT está familiarizada. Isso se deve a conceitos e pensamentos ultrapassados que contribuem não apenas para a pouca discussão sobre a homossexualidade dentro das esferas sociais, como também para a perpetuação da violência contra este grupo. Também, a demora do Governo em criar leis que beneficiasse esta minoria contribuiu para o agravamento desta situação. Desse modo, enquanto uma parcela da população estiver alheia a este assunto os ataques tanto físicos quanto as mensagens de ódio permanecerão.  Nesse ínterim, a parada do orgulho LGBT de São Paulo é umas das maiores celebrações da diversidade de gênero do mundo. Todavia, até chegar a este momento tiveram que percorrer um longo caminho de preconceito e discriminação. Conforme os vários empecilhos sobre o reconhecimento da união estável e do casamento homoafetivo que só foram permitidas em 2011 e 2013, respectivamente. Na medida que a bancada religiosa diversas vezes impedia a aceitação de leis que beneficiasse este grupo. Deste modo retardando o processo de igualdade tão almejado.   Entretanto, algumas lutas continuam, como restrições acerca da doação de sangue para os indivíduos que tem uma vida sexual ativa. Porque, nos anos 80 houve uma epidemia de Aids que afetou diretamente os homossexuais que foram rotulados como principais vetores dessa doença. Dessa maneira, estes são julgados pelo sua opção sexual e não pelo seu comportamento de risco.   Assim sendo, a segregação é sentida em vários âmbitos e fases da vida de quem vai de encontro aos padrões impostos pela sociedade. Em virtude disso, crianças e adolescentes quando começam a questionar sua opção sexual são alvos de comentários maldosos tanto no ambiente escolar quanto nas redes sociais, levando-os a abandonar os estudos. Ademais, quando adultos e buscam por emprego não são selecionados ou sofrem com a desigualdade social e salarial em relação aos colegas de trabalho. Assim,é perceptível que a discriminação não tem nenhum fundamento a não ser a aversão gratuita pelo que é diferente.   Como resultado, este grupo fica cada vez mais isolado e sujeito a crimes de ódio. Por conseguinte, é necessário por meio do Governo o aprimoramento das leis existente e a imparcialidade na tomada de decisões. Por sua vez, é essencial que a família em conjunto com as escolas ensinem sobre a diversidade de gênero e como é importante respeitá-las. Também, as ONG's podem ajudar dar suporte e asilo à vítimas da homotransfobia. Por fim, a sociedade pode colaborar sendo mais atenta a esses ataques e denunciando os agressores. Dessa forma, talvez a população poderá alcançar a isonomia.