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Enviada em: 24/08/2017

Ao analisar o tema referente ao preconceito e violência com a diversidade de gênero, vê-se que ele não é um problema atual. Contemporaneamente, a discriminação cometida pela sociedade brasileira aliada às agressões físicas e morais contra a comunidade LGBT, foram questões que ressaltaram a necessidade de mobilizar a população contra cenário.         Historicamente, desde o período da Idade Média, que as pessoas, baseadas em uma interpretação literária da Bíblia, cometem atrocidades contra, principalmente, homossexuais. No século XX, umas das maiores demonstrações de ódio a tal grupo se deu durante a Segunda Guerra Mundial, com a ascensão do Nazismo, na qual milhares de homossexuais, entre outros grupos, foram mortos.                 No que tange aos direitos e às liberdades individuais, todo cidadão tem direito à livre expressão, assim como ser tratado e respeitado sem distinção de cor, etnia ou orientação sexual, conforme previsto na Carta Magna de 1988. Entretanto, mesmo com tal fato, a violência e o preconceito contra a comunidade LGBT, principalmente às travestis e transsexuais, reflexo da falta de conhecimento da população, aumentaram.          Nesse sentido, mediante a esse cenário, como consequência de tal violência, surgiram diversas manifestações sociais, organizadas, principalmente, pela comunidade LGBT, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o respeito a esse grupo e conscientiza-la de que ser gay, lésbica, bissexual, travesti ou transgênero não é uma questão de influências de terceiros e, muito menos, de escolha.           Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo a filósofa Helen Keller: “O resultado mais sublime da educação é a tolerância.” Dessa forma, o Ministério da Educação, junto com professores e psicólogos, poderia organizar palestras sobre diversidade de gênero para os alunos, nas escolas, a fim de ressaltar o respeito pelos LGBT, principalmente para aqueles que mais sofrem preconceito, como travestis e transsexuais. Além disso, o Governo Federal poderia criar propagandas, para a população em geral, que incentivem o debate positivo sobre gênero com o intuito de desconstruir preconceitos e esteriótipos. Por fim, o Ministério da Justiça deveria instaurar leis e sanções para quem cometer atos de violência física e moral contra LGBT com o objetivo de minimizar ou solucionar tal questão. Talvez assim, o Brasil possa ter uma sociedade mais tolerante quanto à diversidade.