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Enviada em: 12/08/2017

Ao contrário de muitos países do mundo, o Brasil participa de uma minoria que estabelecem leis sobre orientação sexual. Não obstante, o número de assassinatos homofóbicos no país é enorme e expande-se velozmente. Caracterizando-o como um dos mais perigosos aos homossexuais, conforme o jornal The New York Times. Sob tal óptica, discute-se às causas dessa problemática.     Indubitavelmente, as leis que punem respectivos agressores ainda mostram-se pouco eficientes. Aludida questão é evidenciada na quantidade de casos que ocorrem nos mais diversos ambientes e nas perceptíveis em que sucedem-se. Nesse contexto, segundo a Secretaria de Nacional de Segurança Pública, 70% das agressores à classe homossexual acontecem em ambientes domiciliares. Destarte, o que às tornam transigente para os ofensores e contribuem para consumação de pertinentes casos, como por exemplo, o ataque coletivo ao jovem Yuri Rezende, em fevereiro de 2017.     Outrossim, a ideologia errônea imposta por muitos na sociedade dificulta no combate a essa questão. Inquestionavelmente, o apoio familiar ainda mostra-se falho, uma vez que muitos dos membros desconsideram a real gravidade da falta de compreensão à sua identidade, pois diante desse aspecto torna-se cada vez mais limitado a probabilidade de sua inserção em meio à sociedade. Nesse sentido, nota-se a veracidade no pensamento machadiano ao escrever: "Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio".     Decerto, faz-se importante a orientação por parte dos pais em destrinchar o famigerado conceito de que família é composta unicamente por um homem e uma mulher, induzindo-o à reflexão dos infortúnios por detrás da falta de compreensão. Ademais, torna-se importante o poder legislativo criar novas rigorosas leis aos agressores, por implementar prisões inafiançáveis e nos casos em que houvessem homicídio, prisão perpétua. Somente assim, teríamos uma geração com princípios e consciência das ações a qual irão tomar.