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Enviada em: 15/08/2017

Ideologia contemporânea      Adotada pelas Nações unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. No Brasil, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas em relação à classe dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Nesse contexto, convém analisarmos as principais causas dessa problemática em nosso país.    Indubitavelmente, a questão de lidar com a diversidade de gênero no Brasil, ocorre principalmente pela ausência de mecanismos em prol do aludido grupo. Decerto, a inércia política favorece decisivamente na perpetuidade de tal revés. Essa questão é evidenciada nos números de agressões desde o âmbito escolar ao profissional, haja vista que segundo a Secretaria da Educação, 73% dos quais representam supracitada classe afirmam já terem sido agredidos.     “A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável”. Inquestionavelmente, tais palavras de Jean Jacques explicita a veracidade do quão influenciador a sociedade se torna na contextualização do que é o certo e o errado. À vista disso, a errônea ideologia de que "menino deve ser menino", mostra-se enraizado na atual contemporaneidade, percebe-se isso na subjugação dentro de muitas famílias quanto à identidade sexual de seus filhos. Destarte, esse aspecto contribui nos mais de 83 mil casos de suicídios homossexuais no Brasil, conforme apresentado pela Universidade Federal de Alagoas.     Portanto, faz-se importante o poder legislativo intensificar as leis aos agressores em adotar prisões inafiançáveis e no caso em que houvesse homicídio, prisões perpétuas. Ademais, torna-se crucial o Ministério da Educação atingir a origem do problema em instituir as escolas aulas obrigatórias sobre igualdade de gênero, apresentando de forma mais simples conceitos desenvolvidos, por exemplo, por Nelson Mandela ao dizer que a igualdade é a única base para se ter a felicidade.