Materiais:
Enviada em: 20/08/2017

Brasil, um País de Todos?            Na contemporaneidade brasileira, assiste-se ao aumento de casos relatados sobre a violência em questão da diversidade de gênero. Nesse âmbito, pode-se observar que isso se deve ao pensamento conservador da maioria da população e ao estigma dos padrões impostos por adultos na infância . Dessa forma, é imperioso refletirmos sobre essa realidade e buscarmos intervenções para aplacarmos tal mazela.            Nessa perspectiva, é válido pensarmos em algumas causas da violência de gênero, entre elas, o conservadorismo, origem do esteriótipo feminino-masculino. Sem dúvida, as convicções criadas na antiguidade inferiorizando gays, lésbicas e transexuais ainda se perpetuam e infelizmente, se refletem nas intolerâncias atuais. Lamentavelmente, a diversidade sexual ainda é vista como um tabu de difícil compreensão, tal aspecto é observado no filme Moonlight: Sob a Luz do Luar, que retrata a vida de um jovem, o qual é violentando verbalmente e fisicamente devido sua opção sexual. Desse modo, nota-se que uma sociedade mais liberal e progressista é necessário pra coibir que essas cenas se repitam.               Acresce-se a isso a padronização da virilidade masculina e do recato feminino, a qual contribui para o aumento dessa problemática. Isso ocorre porque pais, avós e familiares impõem regras e práticas individuais de gênero, como brincadeiras, roupas e cores relacionadas ao sexo. Parafraseando Rousseau em que o filósofo diz que " O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe", evidencia que o preconceito e as atitudes segregacionistas são criadas e impelidas por outras pessoas. Sem dúvida, com essas práticas, vê-se cada vez mais a garantia e o direito as liberdades individuais sendo oprimidas, dando espaço a violência e a discriminação.           Percebe-se, portanto, que o conservadorismo e o esteriótipo são uma resistência para a solução dessa adversidade. Por isso, é necessário que a família debata esse assunto de forma liberal, simultaneamente com as escolas, por ações de conscientização e a criação de disciplinas afins para a discussão do tema, com a ajuda do corpo docente e de psicólogos. Paralelamente a isso, campanhas midiáticas devem ser realizadas a fim de alertar a população sobre a dimensão desse problema. Desse modo, o Brasil obterá êxito em uma convivência mais democrática.