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Enviada em: 22/08/2017

Gênero é um conjunto de processos sociais, históricos e culturais por trás do sexo. A sociedade apropriou-se de um pensamento histórico conservador, no qual tudo o que foge dos padrões do sexo feminino ou masculino é considerado abjeto na sociedade. Isso faz com que esses indivíduos sejam excluídos economicamente- por conta da educação- e privados de liberdade.   A diferença entre travestis e transexuais é meramente econômica. Enquanto estes são brancos e de classe social elevada, aqueles são negros, pobres e sem acesso à educação. A falta de oportunidades educacionais a essa comunidade fez com que 90% da população trans trabalhe na prostituição, segundo dados da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Trasvestis e Transexuais.    "Qualquer que seja a liberdade pela qual lutamos, a liberdade deve ser baseada na igualdade", disse Judith Butler, feminista americana. Contudo, essa independência para os LBGTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, e Transexuais) não acontece principalmente do âmbito familiar. Esta, por sua vez, é responsável por construir uma ideologia de gênero- cisgênera- com as crianças desde as escolha dos enxovais, dos nomes e dos brinquedos.    Por conseguinte, a identidade de gênero é algo importante a ser discutido para atingir uma sociedade igualitária. É necessário que haja projetos políticos de inclusão à educação para os trans, pois desse modo o número destes na prostituição diminuirá. Em vista disso, a auto-socialização de gênero com a criança deve ocorrer para que ela cresça sem ser pressionada a seguir determinada identidade.