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Enviada em: 26/08/2017

Desde o século XV, com a imposição da Santa Inquisição há indícios de forte preconceito e violentas discriminações relacionadas a diversidade de gênero. Essas pessoas eram excluídas da sociedade e tal fato é algo que incide até hoje. À vista disso, decorrências assim se dão pela comparação errônea de quem relaciona gênero diretamente com o sexo, sendo esse muito além dos aspectos bio-fisiológicos.      Paralelo a isso, de maneira análoga ao pensamento de Judith Butler em seu livro Problemas de Gênero tem-se a afirmativa da socióloga Simone de Boauvoir que diz "Não se nasce mulher, torna-se mulher". Portanto, entende-se que o gênero é algo construído por cada um, de acordo com o que sente e como se ver perante a sociedade. Uma edificação feita ao longo dos anos, sem pressões externas e esteriótipos.     No entanto, apesar de tamanha diversidade, todos são vistos como iguais perante a Lei, o que torna ilegítimos atos intolerantes. Em contrapartida, a sociedade brasileira precisa ser conscientizada sobre a gravidade de tais atos, a começar pela aprovação de projetos de leis como o PLC nº 122/06 que criminaliza qualquer tipo de crime dessa instância, sejam eles físicos ou morais.    Em suma, é notório que a diversidade de gênero no Brasil é algo extremamente debatido por seu difícil grau de entendimento e devido a isso há uma série de más interpretações. Logo, é importante que o Governo trabalhe na formulação e aprovação de projetos de leis que punam severamente crimes de natureza preconceituosa, afim de garantir o direito de expressão a todos os brasileiros. Já a Escola, deve adotar uma educação neutra na qual as crianças possam, ao longo dos anos, fazer suas próprias escolhas, pelo modo como se vêem, sem imposições ou barreiras. Ainda a Mídia, deve divulgar a importância do respeito a diversidade por meio de campanhas, como também mostrar inúmeros trabalhos relevantes desenvolvidos pelas diversas classes de gênero presentes na sociedade.