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Enviada em: 05/09/2017

Sopa quente no rosto e preconceito na escola são cenas da vida do cantor Pabllo Vittar, nome forte na cena LGBT nacional e que quebra tabus. Podemos perceber, que uma construção histórica com valores herdados das sociedaes ocidentais que aqui chegaram, corroboram para crimes de homofobia, como no caso da drag queen. Nesse sentindo, os diferentes papéis sociais e a falta de discussão nas escola sobre liberdade de gênero, expõem a falta de liberdade  de gênero no Brasil.     Mormente, ao avaliar a origem do gênero por um prima histórico, nota-se fenômenos de divisões. A burguesia do século XlX, em paralelo com o corpo social atual, fazem separação entre sexos. Sendo, a criação do papel do homem como provedor do lar, e da mulher como provedora dos filhos, no passado , e  criação de padrões fixos do que é para o masculino e o feminino, reproduzindo regras para o comportamento natural do ser humano, com condutas para viver a natureza sexual.  A Força do Querer, novela da Rede Globo, trás um debate sobre transgeneridade, dando ênfase em questões internas, permitindo que o público reflita sobre o assunto, sem causarem barreiras com aqueles que decidiram passar por esse processo de  mudanças.       Sob essa conjectura, outro problema crônico é a homofobia nas escolas. A Constituiação Federal Brasileira promulgada em 1988, estabelece que a educação é um direito de todas e todos, entretanto, segundo dados do IBGE em 2011, existem altas taxas de evasão escolar por parte do sexo masculino. Piadas preconceituosas, exclusões de atividades escolares, agressões físicas, livros didáticos sem debates sobre diversidade sexual, falta de preparo e conceitos religiosos dos professores interferem na convívio dos alunos homossexuais, que têm impacto direto no rendimento escolar. A escola tem o papel de orientar  o respeito e coibir práticas discriminação e  preconceito.    Nesse sentido, podemos concluir que o corpo social deve respeitar a liberdade de gênero, e que precisa de profundas mudanças para diminuir o desrespeito contra a comunidade LGBT. Sendo assim, cabe as escolas e ao Ministério da Educação (MEC) promover palestas, atividades lúdicas, teatros e jogos educativos com a temática sobre orientação sexual, a fim de diminuir o preconceito desde a base. Ainda cabe ao (MEC), inserir o tema da homossexualidade nas obras dos livros didáticos, e garantir a formação e qualificação dos professores nas universidades, e cursos sobre o assunto, com estratégias para atacar o problema. Cabe aos municípios criarem delegacias especializadas no combate a homofobia, além de ajudar com tratamentos psicológicos, visitas sociais as vítimas, com uma equipe de psicólogos e assistente social a fim de integrar o indivíduo na sociedade novamente. Somente assim, aliando-se essas esferas,  existirá uma verdadeira liberdade sexual, sem distinção.