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Enviada em: 18/09/2017

Na Alemanha de Hitler, o mundo pôde contemplar um dos maiores episódios históricos de perseguição ás minorias : judeus, ciganos, homossexuais, dentre outros grupos, foram torturados e mortos pelos nazistas. Infelizmente, esse tipo de ódio é anterior ao nazismo e, permanece até hoje, de modo que nenhum país está livre desse mal, muito menos o Brasil, onde tem se destacado a intolerância contra as minorias sexuais. Tal situação acarreta diversos males ao público LGBT presente em nosso país, não só pelas formas mais graves de agressão, mas também pelo pré-conceito sutil presente na sociedade.       Órgãos que lutam em defesa dos direitos dos homossexuais como o GGB (Grupo Gay da Bahia), têm coletado dados anualmente acerca dos casos de crimes com motivações homofóbicas e, segundo eles, esses números crescem a cada ano. Esses dados demonstram a enorme contradição de uma sociedade que avança científica e tecnologicamente mas retrocede nos aspectos culturais e humanitários por ainda abrigar um grande número de indivíduos capazes de xingar, humilhar, agredir e até matar outras pessoas pelo simples fato de terem uma orientação sexual diferente da sua. Além de cruéis, os crimes de homofobia constituem-se como ameça à coexistência pacífica das diversidades sociais pois cerceiam os grupos LGBT em suas liberdades individuais através do medo e da opressão.       Ainda é preciso observar que toda a visibilidade que as questões de gênero tem ganhado no âmbito nacional através das redes sociais e dos programas de TV , contribuiu para trazer a baila velhos hábitos discriminatórios enraizados entre os brasileiros. Tais atos de segregação por gênero são sentidos pelas minorias sexuais não só nos seus núcleos familiares, mas também nas tarefas mais básicas do cotidiano como procurar um emprego ou ser atendido em um estabelecimento. Entre atitudes sutis como olhares e cochichos, e ações mais agressivas como comentários depreciativos feitos em postagens via internet, vão sendo demonstrados os diversos níveis de intolerância sexual persistentes.      Diante desse panorama vivido no Brasil acerca da diversidade de gênero e da problemática em torno dela, medidas precisam ser tomadas para impedir atos de perseguição e discriminação contra o povo LGBT. O governo nacional, através de ações legislativas, poderia enquadrar como crimes  passíveis de maior punição legal, aqueles praticados com motivações homofóbicas, além de promover através do Ministério da Educação, a realização de palestras em universidades, escolas e cursos, acerca da necessidade de respeito para com as diferenças, apregoando valores pacíficos para uma convivência social harmônica.  O importante é não se curvar frente as formas de exclusão, pois como disse Luther King : "Não importa o que dizem os maus, mas sim o silêncio dos bons." .