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Enviada em: 17/10/2017

O século XXI vem sendo marcado por fortes lutas sociais de grupos minoritários em busca de igualdade e liberdade. A ideologia de gênero, escolha do gênero o qual o indivíduo se identifica, foi proposta para ser implantada nas escolas pelo MEC, uma vez que este não deve ser visto como um atributo fixo de uma pessoa, mas como uma variável fluída.  Não é de se negar que o homem e a mulher sejam biologicamente diferentes e evoluíram para cumprir papéis também diferentes. Porém, a questão do masculino e do feminino deve ser tratada como cultural e socialmente preponderante. Segundo a filósofa estadunidense Judith Butler, é preciso tratar os papéis homem-mulher não como categorias fixas, mas constantemente mutáveis, fora do padrão voltado  para a reprodução.  Apesar da Constituição Brasileira estabelecer que todo cidadão tem direito à liberdade de expressão, o corpo social ainda discrimina tal pessoa pelo simples fato de ter determinada orientação sexual ou identidade de gênero. É necessário entender que ninguém tem esse direito sobre o próximo, a qual gera uma necessidade de concretizar legislativamente a promessa constitucional de uma sociedade livre, justa e solidária que condena discriminações preconceituosas de qualquer espécie.  Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. O MEC deve instituir nas escolas públicas palestras que discutam sobre a ideologia de gênero, a fim de que se possa ser difundida a ideia de respeito e cooperação social em prol de um meio melhor para convivência. Além do PLC nº 122/06 estabelecer que o Estado Brasileiro não aceita qualquer tipo de discriminação, deve-se impor melhores investigações por parte do governo, com propósito de punir de forma adequada estes que descumpram a Constituição. Se foi criado o viés de gênero, pode também dar fim a ele.