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Enviada em: 24/09/2017

O termo diversidade de gênero abriga conceitos diversos, relacionados tanto à opção de parceiros amorosos, quanto ao sexo adotado no modo de vida. O número de indivíduos que se incluem nas novas configurações de identidade e orientação sexual só cresce, bem como as dificuldades que estes enfrentam diariamente no Brasil.   A impunidade, oriunda da ausência de leis incisivas sobre atos violentos, além das titulações imorais advindas de grupos homofóbicos e transfóbicos, trazem ao país o primeiro lugar em atentados contra a comunidade LGBT. Em confirmação a este fato, tem-se a média de um assassinato a cada 25 horas de membros do grupo no Brasil.  Ainda convém lembrar que os padrões defendidos pela sociedade, somados ao tradicionalismo que esta possui trazem reflexos em vários âmbitos, inclusive no mercado de trabalho. Somente 5 % dos transgêneros no Brasil consegue emprego. As oportunidades são escassas até mesmo para graduados.  Lésbicas, gays e bissexuais que, com muita dificuldade, conseguem ingressar em alguma instituição, sofrem diariamente com atos de repúdio, difamação e ódio por parte de seus colegas de trabalho. Em consequência, cerca de 61% dos indivíduos optam por esconder sua sexualidade por medo da discriminação.  A pluralidade de gêneros é uma característica evidente na sociedade brasileira, assim como a série de problemáticas relacionadas à má aceitação dessas novas configurações. Em virtude dos fatos mencionados, cabe ao Governo Federal promover leis que venham a proteger esses indivíduos, como forma de resistência à violência. Já o MEC, pode criar atividades informativas ligadas ao assunto nas escolas, como um meio eficaz no processo de conscientização de crianças e adolescentes, futuros cidadãos brasileiros.