Enviada em: 21/09/2017

Para Aristóteles, '' É preciso tratar igualmente os iguais, desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades ''. No entanto, no Brasil, parte da sociedade conservadora, exclui socialmente as pessoas que se enxergam diferente do seu sexo biológico, sejam pelas tradições familiares ou por influência da mídia.    Em primeiro plano, é possível destacar que a família tradicional influencia na conduta dos cidadãos. Nesse sentido, a sociedade não aceita aquilo que foge do padrão constituído ao longo da história. Sendo assim, para o sociólogo Durkheim, o fato social ocorria pelo pensamento coletivo de pensar e agir. Por essa razão, os preceitos familiares conservadores, que adotam comportamento de não aceitar a orientação sexual do próximo, passa de pai para filho. Desse modo, no convívio interpessoal, casos de preconceito e homofobia serão frequentes.    Em segundo plano, percebe-se que o problema vai além da não aceitação familiar e entra na esfera da influência da mídia. Nesse contexto, os meios de comunicações, por meio de algumas novelas, incitam a violência contra pessoas que não se sentem bem com o seu corpo biológico, haja vista que há um sentimento errôneo de superioridade. Por esse motivo, cria-se uma pensamento de ódio em relação à comunidade LGBT ( Lésbica, Gays, Bissexuais e Transgênero ), fato que irá gerar a discriminação desse grupo de pessoas.    Fica evidente, portanto, que se deve combater a exclusão social dos indivíduos causado pelo seu gênero. Para isso, deve haver palestras nas escolas cujos profissionais da área de educação vão ensinar aos pais que não deve ocorrer preconceito em relação aos filhos que não se sentem sexualmente bem com o seu corpo biológico. Isso pode ser feito por meio de depoimentos em vídeo de pais que maltrataram seus filhos gays e hoje desenvolveram problemas psíquicos. Ademais, as ONGs podem patrocinar comerciais de TV para que possam ensinar à população o erro que é discriminar os LGBTs, uma vez que eles também têm direitos e deveres.