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Enviada em: 09/10/2017

Não é problema, é fator biológico       A dificuldade em aceitar a diversidade de gênero que a sociedade brasileira enfrenta vem há muito causando diversos problemas sociais, desde agressões físicas até o sentimento de ódio espalhado em mídias sociais. Tal fato, somado a impunidade que agressores têm com a diversidade cultural e social do Brasil, resulta em questões consideradas como tabu, o que não condiz com toda a modernidade e agilidade que a sociedade tem, uma vez que o assunto seja pouco discutido em escolas e o preconceito esteja enraizado em muitas famílias brasileiras.        De fato, é comum as pessoas confundirem, por exemplo, os termos opção sexual com identidade de gênero, já que o sistema educacional do país não trabalha o tema suficientemente e de maneira construtiva em escolas. Sendo a educação a principal base de uma boa formação social, episódios de agressões físicas e verbais não serão extintas enquanto esse assunto for encarado como tabu pela maioria. Vale ressaltar também a facilidade que informações são propagadas na internet ou em redes sociais, em alguns casos, informações equivocadas de temas polemizados pelo público. Evidencia-se mais uma vez o hábito do ser humano em julgar e atacar o desconhecido, o que tornam-se praticas arcaicas em pleno século XXI, a introdução desse assunto em pauta para discussões de crianças e adolescentes do país fazem-se necessárias.        É inegável o absurdo tratar a diversidade de gêneros como um problema em questão da sociedade, uma vez que não se trata de apenas preferências sexuais ou de identidade, são questões biológicas, que estão na formação do ser humano,  deixar essas características transparecerem são apenas fatores naturais e inofensivos da vida. Infelizmente, por conta da falta de respeito, amparo público pela causa e a falta de impunidade e proteção legislativa, o número de vítimas assassinadas e agredidas cresce cada vez mais no país, sendo o Brasil com os maiores números no mundo inteiro, de acordo com o The New York Times.         Logo, para romper as barreiras de entendimento e respeito da diversidade de gênero em questão  no Brasil, o Estado representado pelo Poder Legislativo e o sistema educacional do país, necessita efetivar leis que amparem essas vítimas e punam devidamente agressores, de forma a acabar com o medo e a impunidade. Em escolas, abordar o tema de maneira a orientar não só aqueles que se identificarem com a causa, mas o público como um todo, tendo apoio de profissionais sociais e psicológicos.