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Enviada em: 05/10/2017

Desde a Segunda Guerra Mundial ficou evidente o preconceito da sociedade alemã para com os homossexuais, por exemplo, em que os seguidores do nazismo não os consideravam como cidadão puro. Porém, era de se esperar que os tempos mudassem e as pessoas seriam menos intolerantes, mas o problema só piorou, LGBT's são humilhados e assassinados diariamente no Brasil, logo, se questiona: será mesmo o Brasil um país de todos?         Em primeiro lugar, a educação escolar e familiar até os dias contemporâneos não conseguem lidar com a diversidade de gênero. A família tradicional sempre fora composta por: pai, mãe e filhos; e isso acabou se tornando um obstáculo para ser ensinado nas escolas e em casa. Por exemplo: a criança está em processo de formação, por isso deve ser apresentado à ela as diversas formas de amar e dessa forma será absorvido facilmente as ideias de igualdade. Por consequência, se as crianças crescem sem saber aceitar as diferenças e respeitá-las, a intolerância se faz mais presente e o problema se agrava.         Em segundo lugar, a forma como o indivíduo que foge do padrão masculino-feminino é retratado pelos meios de comunicação denigre a imagem dos LGBT's. Em São Paulo, anualmente, ocorre a parada gay, onde os adeptos vão se expressar com os demais e ter um momento de lazer, mas não é bem dessa forma que é transmitido ao público. Por exemplo: a mídia televisiva apresenta de forma que pareça tumulto e não um modo de liberdade de expressão, com as notícias tendenciosas e maldosas. Por conseguinte, se torna uma via indireta de fomento à intolerância e preconceito, visto que com seu poder persuasivo de informação, essa consequência é algo esperado.         Nesse contexto, portanto, é necessário que o Governo por meio do Ministério da Educação possa disponibilizar pessoas capacitadas para transmitir a informação para as crianças e pais sobre a diversidade de gênero por via de palestras, a fim de sanar qualquer dúvida. Por outro lado, a mídia em conjunto com o CONAR pode promover campanhas conscientizadoras, em que essas seriam transmitidas para a sociedade por meio das novelas e propagandas, de forma mais efetiva, como um assunto pertinente e não passageiro. Dessa forma, a maioria sociedade irá reconhecer justa toda forma de amar.