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Enviada em: 04/10/2017

A diversidade de gênero, uma manifestação da pluralidade sexual existente na sociedade, tornou-se uma discussão muito debatida nos dias de hoje. À vista disso, o grande apelo social sobre esse tema, fez com que, grupos LGBT's ganhassem espaço no meio artístico, político e social, provando-se, assim, a sua representatividade. Porém, minorias conservadoras, agem pela coibição desses movimentos, evidenciando-se, desse modo, a polaridade que se criou diante dessa problemática.  Apesar do governo ter introduzido leis e políticas com o intuito de assegurar as pessoas LGBT's, o Brasil é o lugar mais perigoso para os homossexuais, segundo o jornal The New York Times. De acordo com o mesmo jornal, isso se deve, principalmente, pela falta do diálogo e de informações sobre o assunto, acarretando, dessa maneira, o aumento da violência paralelo à desinformação da população.   Além disso, mesmo com a repressão vivenciada por muitos, sua representatividade não foi diminuída. Manifestações nas redes sociais, novelas e filmes direcionados a esse público, trouxe, como consequência, a discussão mais perto da sociedade. Assim sendo, percebe-se que as pessoas podem se identificar não apenas como homem ou mulher, mas sim da maneira a qual melhor lhe representa. A exemplo disso, na novela "A Força do Querer", televisionada pela Rede Globo, mostra a personagem Ivana, que não se reconhece como mulher, transformando-se em Ivan, sua real identidade.  Nota-se, portanto, que o Ministério da Educação, busque orientar escolas a praticar debates, palestras e discussões sobre o tema, a fim de promover uma socialização maior sobre o assunto e impedir o crescimento do preconceito. Ademais, o Legislativo, importante no processo de democratização, deve criar leis mais severas perante as atrocidades sofridas pelo público LGBT, com finalidade de diminuir e, com isso, impedir a propagação da intolerância no meio social.