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Enviada em: 07/10/2017

Segundo o filósofo Santo Agostinho, "Para a par com a liberdade anda a responsabilidade. Nesse raciocínio, pode-se pressupor que é dever do ser humano respeitar a liberdade do seu próximo que. Conquanto, não é o que ocorre, a falta de respeito da população LGBT tem semeado grande discórdia na sociedade, juntamente com a falta de punição para esses criminoso. Dessa forma, buscar soluções para esses impasses é indispensável para manter a harmonia na sociedade. Em 2011, foi protocolado um projeto de lei chamado "cura gay" - com a proposta de intitular os LGBT como doentes-. O autor do projeto foi o Deputado João Campos, que hodiernamente, lidera a Bancada Evangélica. Desse modo, foi construída de interferência entre política e religião, o apoio de parte da população a tal flagelo contribui com a discriminação dos povos. Entretanto, fere a laicidade do Estado que é garantida por lei e por conseguinte, dificulta a criação de leis que combatam a intolerância.  Ademais, o descaso da Câmara dos Deputados em criar uma lei específica para o público LGBT facilita a propagação do ódio. Alem disso, a grande impunidade em relação a esses crimes incentiva a prática desse absurdo. À vista disso, enquanto não forem tomadas as medidas cabíveis, gays, trans, continuarão a serem escarnecidos e assassinados nas ruas, de forma violenta e cruel. Diante disso, torna-se passivo de discussão os desafios enfrentados, hoje, no que se refere à questão da diversidade de gênero no Brasil. Portanto, cabe ao Supremo Tribunal Federal proibir projetos de leis que ferem a laicidade do Estado. A Câmara dos deputados, por sua vez, deve criar leis específicas para o combate ao preconceito. O Ministério da Educação deve efetuar palestras nas escolas com os pais, alunos e professores a incentivar o respeito mútuo. O Estado deve usar os meios de divulgação em massa, para incentivar a diversidade. Deste modo, com respeito, respeitar a liberdade de todos.