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Enviada em: 09/10/2017

No meio do caminho tinha uma pedra.      Embora todas pessoas sempre almejem a igualdade de direitos e respeito nem sempre elas entendem que não basta apenas querer. Para que o equilíbrio de tais valores perpetue é preciso agir a fim de oferecer meios para que o outro  também sinta-se igual. No campo da diversidade de gênero essa questão não é diferente. Casos de preconceito, julgamentos e até ataques precedem a ação ética e moral, as quais deveriam ser norteadoras das relações sociais.       Partindo do princípio de que igualdade é um conceito ético enquanto que a diferença é uma percepção do próprio indivíduo, a diversidade de gênero não deve ser abordada de modo abrupto tampouco usando a ignorância. Em um bom convívio social, até mesmo em prol de uma boa ordem, o respeito deve ser maior que as diferenças percebidas. Identificar e ter a noção que o outro é idêntico nos direitos mas não necessariamente nas escolhas permite às pessoas saber lidar com o ''diferente''.     Tal ideia torna-se válida face a uma mente livre e aberta para o conhecimento mas não em uma a qual possui uma pedra no meio do caminho, como no poema do escritor Carlos Drummond de Andrade. Fazendo uma alusão do texto do autor à ignorância, que quando não usada em forma de agressões das mais variadas por vezes impede que o desenvolvimento das relações progrida e torne a caminhada, análoga à vida, dolorosa.        Desse modo, mister se faz a ação midiática como formadora de opinião, através de propagandas e programas realizados por Ong's para espalhar a ideia de igualdade de direitos e tratamento. A educação como instrumento de transformação e desenvolvedora de mentes pensantes tem papel fundamental nesse processo, por meio de palestras e trabalhos em grupo, tanto em instituições de ensino como em comunidades, realizados por profissionais aptos.