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Enviada em: 13/10/2017

Na Idade Média, o cristianismo difundiu a ideia do gênero como predeterminado no nascimento. Entretanto, as diversas discussões na sociedade contemporânea demonstram que o gênero é uma construção social e não um determinismo biológico. Dito isto, torna-se necessário entender os motivos que perpetuam a existência do preconceito e discriminação a pessoas que se identificam de outras formas.        Em primeiro lugar, a intolerância em relação a esse grupo tem raízes históricas, contudo alguns fatores contribuem para que isso ainda exista. Sendo um destes, as escolas não introduzirem o estudo a diversidade de gênero e suas novas representações, pois como disse o filósofo Paulo Freire, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Em virtude disso, uma parte dos brasileiros ainda discrimina e se recusa a aceitar a identidade de gênero dessas pessoas.                        Ademais, segundo a Constituição Federal, "Todo ser humano tem direito à liberdade de expressão e opinião", sendo crime atitudes contrárias a essa determinação. No entanto, por conta da forma que esse grupo se identifica, acabam por sofrer diariamente com violência físicas e verbais, sendo que, em casos mais extremos chegam a ser assassinados. Dessa forma, isso mostra que essa minoria não tem os seus  direitos assegurados por parte do governo, o que resulta na contribuição à intolerância.   Fica claro, portanto, a necessidade de medidas educativas nas instituições educacionais e garantir os direitos dessa minoria. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação promover palestras ministradas por professores e instrutores religiosos aos infantes  com o intuito de aprenderem a respeitar a diferenças entre as pessoas, independentemente de ideologias e religião. Outrossim, também é crucial que a Polícia Civil estabeleça intensas investigações para que, em parceria com o Ministério da Justiça, possam punir de forma adequada crimes de discriminação.