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Enviada em: 10/10/2017

Além do reflexo     Na biologia, o sexo é definido em masculino e feminino, a partir dos órgão reprodutores do indivíduo,e a atração sexual é chamada de orientação sexual. Contudo, essa padronização em homem e mulher tornou-se obsoleta, à medida que uma pessoa pode ter outras identidades que mostram diferentes representações de gênero. Assim, é preciso que o Governo junto à sociedade busque debater sobre a diversidade de gênero no Brasil.     Segundo o filósofo Aristóteles, o ser enquanto ser não se resume apenas na forma, mas na sua essência. Logo, o ser humano não pode se taxado apenas pelo seu sexo biológico- masculino e feminino, visto que sua essência pode não corresponder a forma de sua genitália reprodutora. A identidade de gênero está ligada a forma como o indivíduo se sente, com o sexo que se identifica, não se resumindo a imagem que o espelho reflete. Desta forma, há os transgêneros, que são indivíduos que não se identificam com seu sexo biológico, homossexuais, que sentem atração pelo mesmo sexo e outros.Todavia, tal diversidade não é aceita pela maioria da população, que considera algo anormal, sendo vítimas de preconceito. Prova disso são as agressões noticiadas pela mídia aos LGBTT.      Vale ressaltar que a Declaração dos Direitos Humanos, afirma que toda pessoa tem seus direitos garantidos por lei, independente de gênero,cor e religião. Entretanto, a sociedade moderna compreende o gênero a partir do sexo biológico, ditando ao indivíduo sua orientação sexual e papel na sociedade. Assim, a pessoas que foge ao padrão acaba ficando à margem da sociedade. Além disso, a falta de um apoio familiar contribui com o agravamento da situação, já que muitas vezes os pais expulsam seus filhos de casa,levando-os a praticar trabalhos ilícitos, como a prostituição para conseguir se sustentar. Desta forma, é preciso buscar entender e respeitar as diferenças presentes na sociedade.      Fica claro, portanto, a necessidade de o Brasil caminhar para compreender e respeitar a diversidade de gênero. Assim, é fundamental que o Governo, junto ao Legislativo, crie um Ministério que busque combater este preconceito por meio de diretrizes governamentais. Além disso,o Ministério da Educação junto as escolas e a família, promovam palestras e reuniões aos estudantes e familiares, buscando debater o tema, incentivando ideias de respeito, além de orientar jovens que buscam sua identidade e de como os pais devem estar presente neste processo. Ademais, a mídia junto a ONGs, deve fazer palestras e propagandas televisivas à população, buscando a conscientização acerca da diversidade de gênero. Assim, tais atitudes farão com que a sociedade enxergue os indivíduos além de sua forma refletida, mas a sua essência,contribuindo para a construção de uma sociedade tolerante as diferenças.