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Enviada em: 11/10/2017

Por um olhar além da forma       Na biologia o sexo é definido em masculino e feminino a partir dos órgãos reprodutores do indivíduo, e a atração sexual que esse sente por outro ser é chamada de orientação sexual.Contudo, essa padronização em homem e mulher tornou-se obsoleta, à medida que um indivíduo pode ter outras identidades que mostram diferentes representações do ser. Assim,é preciso que o Governo junto a sociedade busque debater a diversidade de gênero no Brasil.       Segundo o filósofo Aristóteles o ser enquanto ser não se resume apenas na forma, mas na sua matéria e essência, logo o ser humano não pode ser taxado apenas pelo sexo biológico- masculino e feminino- visto que sua essência pode não corresponder a forma de sua genitália reprodutora. A identidade de gênero esta ligada a forma que o indivíduo se sente, com o sexo que se identifica, não se resumindo a imagem que o espelho reflete. Desta forma há os transgênicos, que são indivíduos que não se identificam com o seu sexo biológico, homossexuais, que sentem atração sexual pelo mesmo sexo e outros. Todavia, tal diversidade não e aceita pela maioria da população, que considera como algo anormal, sendo vítimas de preconceito. Prova disso foram os dados divulgados pelo G1, no qual a cada hora 25 pessoas são mortas devido sua orientação sexual e identidade de gênero.        Vale ressaltar que a Declaração dos Direitos Humanos afirma que todo indivíduo possui os mesmos direitos, independente de religião, cor e gênero. Contudo a sociedade moderna compreende o gênero a partir do sexo biológico, ditando ao indivíduo sua orientação sexual e papel social. Assim, os indivíduos que fogem do padrão acabam por ficar a margem da sociedade. Além disso,a falta de apoio familiar apenas contribuem para com o agravamento do quadro, já que muitas vezes os pais expulsam seus filhos de casa, levando a praticar trabalhos ilícitos, principalmente a prostituição para conseguir se sustentar. Desta forma, é preciso buscar respeitar as diferenças existentes na comunidade.       Fica claro, portanto, a necessidade do Brasil caminhar para compreender e respeitar a diversidade de gênero. Assim, é preciso que o Governo Federal, junto ao Legislativo, crie e reforce leis que punam casos de homofobia e junto as esferas municipais criem centros de assistência para indivíduos LGBTT, não deixando-os a margem da sociedade. Além disso, os Ministério da Educação e Saúde, junto as escolas e famílias promovam palestras com profissionais de saúde e edução e reuniões aos estudantes e seus pais, para debater a questão de gênero, orientar os familiares e o próprio indivíduo que buscam sua identidade, além de incentivar o respeito as diferença. Assim, a sociedade enxergue os indivíduos além de sua forma, mas também sua essência, construindo uma sociedade mais tolerante.