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Enviada em: 14/10/2017

Gênero, é uma mistura de vários elementos, que engloba desde psicologia até cultura. Desde criança, os seres humanos aprendem o que podem ou não fazer, sendo levados a acreditar que suas escolhas são determinadas por conta do binarismo decretado pela lógica ocidental tradicional de homem e mulher. Embora existam diversos outros gêneros, como transgênero, bigênero, genderqueer, gênero fluido, variante, transsexual e até mesmo agênero. Nesse sentido, percebe-se, que as pessoas podem se identificar de outras maneiras, não se baseando somente no sexo biológico ou no que lhes foi imposto.   Muito tem se discutido sobre a diversidade de gênero no Brasil. Porém, apesar de todo esse debate, não há efetivas mudanças, esclarecimentos e aceitação sobre o tema. De fato, isso fica claro quando não há leis específicas sobre diversidade de gênero no país.     Com modelos de gênero sendo criados a partir de ideais conservadores hegemônicos, tudo aquilo que foge a “regra”, é motivo de marginalização e preconceito. De fato, essa intolerância fica clara, quando, dados da ONG Transgender Europe, mostram que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans. Isso é paradoxal, já que segundo os Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.   Fica evidente, portanto, que existem diversos problemas acerca da  abundância de gêneros. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Poder Público crie leis específicas para o público LGBTQ+, para que não haja exclusão social. Além disso, o Estado deverá melhoras as políticas públicas com relação a diversidade de gênero, sendo relevante ainda, que o Ministério da Educação promova campanhas e palestras nas escolas, sobre diversidade, para que todos entendam, conheçam e respeitem. Só assim, a discriminação e desigualdade a respeito da diversidade de gênero no Brasil, será sanada.