Enviada em: 17/10/2017

Quebrando tabus       A identidade de gênero é constantemente confundida com o sexo biológico. O conceito de gênero denota uma diferenciação, tradicionalmente o gênero era dividido em dois opostos: masculino e feminino, sendo definido pelo sexo biológico, com base na genitália. No entanto, somente o sexo não determina a identidade de gênero e a orientação sexual do indivíduo.              O gênero é a característica com que o indivíduo se autodetermina, independente do sexo, está relacionado ao papel que tem perante a sociedade. É comum no ambiente em que estamos inseridos, o ato de julgar alguém que não se identifica com o gênero atribuído ao nascer, ou seja, um transgênero. Porém, este ato pode atribuir problemas psicológicos, ocasionando em alguns casos a depressão e o suicídio.       Em muitas famílias, os pais impõem aos filhos o gênero a ser escolhido, em alguns casos motivados pela religião, em outros, pela falta de informação. O medo de vê-los sendo julgados ou discriminados pela sociedade, também motiva os pais a fazer com que seus filhos se resguardem. Entretanto, não percebem que força-los a ser quem não são faz com que vivam infelizes, tendo que esconder suas vontades, seus gostos, pela integridade da família.       A diversidade de gênero é algo natural e os tabus relacionados a este assunto devem ser quebrados. Desde a pré- escola precisam entender que tem o poder de escolher quem são, saber que rosa não é cor de menina e azul não é cor de menino, as cores não tem gênero definido.           Portanto com ajuda do governo e o apoio dos pais, as escolas precisam intensivar campanhas sobre o assunto, disponibilizando palestras e psicólogos para os alunos, fazendo com que entendam que o gênero que nasceram não é fixo e que ao longo da vida terão experiências em que vão se identificar, sendo transgêneros ou cisgêneros. Criando assim, uma sociedade com menos discriminação e mais aceitação.