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Enviada em: 17/10/2017

Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman,em sua obra Em busca da política,"nenhuma sociedade que esquece arte de questionar ou deixa que esta caia em desuso pode encontrar respostas para os problemas que a afligem."Nesse sentido,tornam-se passíveis de discursão os problemas enfrentados pela sociedade no que tange a diversidade de gênero.Logo,o poder público e a coletividade devem unir forças em busca de respostas a essa demanda social.      No Brasil do século XXI,é flagrante a ignorância,o preconceito e o desrespeito para com os LGBTs por não reconhecerem  a noção de gênero como uma produção social,mas sim como um fator biológico.Um exemplo desse contexto são os constantes noticiários de agressão psicológica, moral e física contra esse grupo.Esse cenário demostra que a falta criminalização,análoga ao racismo, associada a falta de educação dificultam o combate dessas atitudes na sociedade.     De acordo com o artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos,todo indivíduo tem direito à vida,à liberdade e à segurança pessoal.Entretanto,a questão da diversidade de gênero no Brasil põe em xeque essa tríade de garantias.Isso se deve aos grandes níveis de violência no seu contexto histórico,como no colonialismo,na escravidão e na ditadura militar,que ser enraizaram e persistem até os dias de hoje.Desse modo,é preciso mudar tal realidade.     Criminalizar e educar são,portanto,as respostas da diversidade de gênero em questão no Brasil.Para tanto,o poder Legislativo deve criar o projeto de lei que criminalize e estabeleça penas rígidas para quem infligi-la e o  Mistério da Justiça deve criar delegacias e tribunais especializados em crimes de gênero,encurtando a distância entre a lei e a punição,cabendo as ONGs desse setor pressionar o Governo através das mídias e manifestações em locais públicos para pôr em prática o projeto.Por fim,é papel dos munícipios  inserir no seios das escolas o ensino da diversidade de gênero,visando formar cidadãos questionadores.