Enviada em: 19/10/2017

A participação da sociedade na defesa das crianças       A ideologia de gênero foi criada com o objetivo de tornar mais natural e aceito o homossexualismo e todas as suas modalidades. Por conseguinte, a tentativa de inserir os conceitos da diversidade de gênero nas escolas visa garantir que essas ideias sejam mais facilmente implementadas por atingirem justamente as crianças, cujos valores morais ainda estão sendo construídos. Entretanto, à escola cabe a socialização, o ensino e a formação de pensamento crítico. Os valores morais e a orientação pessoal são ensinados pela família.       O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 após algumas alterações. A maior polêmica foi a diretriz que previa a superação das desigualdades educacionais. O Senado retirou a ênfase na promoção da “igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, substituindo a expressão por “erradicação de todas as formas de discriminação”. O PNE vigora até 2024 e deve ser pactuado pelos programas estaduais, municipais e do Distrito Federal.       Com a maioria da sociedade composta por heterossexuais conservadores, a ameaça das questões de gênero na primeira versão do PNE resultou no recorde de sugestões da sociedade para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela orienta os projetos pedagógicos na medida que estabelece o que é esperado de conhecimentos, competências e habilidades dos estudantes ao longo da escolaridade básica. A BNCC foi entregue em abril pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação sem referência às questões de gênero, reafirmando que para resolver o problema de intolerância basta estimular o respeito à pluralidade.       Ainda resta a elaboração da base do Ensino Médio, mas, da mesma forma, a sociedade, através do Portal da Base ou das redes sociais, conseguirá deixar a ideologia de gênero longe das crianças, que permanecerão protegidas e respeitadas no ambiente escolar pelo menos até 2024, assim como na orientação dada pelas suas famílias.