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Enviada em: 18/10/2017

Com base no artigo 5º da Constituição na qual define que todos são iguais perante a lei, fica patente que o preconceito por questão da sexualidade é um ato que viola o ordenamento legal e deprecia a natureza humana. Todavia, o discurso definido pela ideologia de gênero de que a sexualidade é fruto da construção social e não obra da ação biológica, apresenta controvérsias que devem investigadas por critérios técnico-científicos.  Por contar com pouco respaldo de pesquisas empíricas, essa ideologia apresenta inúmeras contestações acadêmicas que comprometem a sua factualidade. Embasando essa afirmação, cita-se o estudo do professor médico Trend Diseth, do Hospital Nacional da Noruega, na qual evidenciou que as crianças de tenra idade já tinham propensão de escolher brinquedos associados aos seus gêneros. Para corroborar com a lógica desse estudo, o professor Simon Cohen da Trinity College, em Cambridge, reforçou com base nos seus trabalhos que a definição da sexualidade é gerada no útero por meio de efeitos hormonais. Destarte, o conceito de que a orientação sexual é formada exclusivamente por razões sociais remete a um discurso ideológico desprovido de lastro teórico.               Outrossim, a exposição de crianças com dilemas sexuais nas clínicas de gênero é outro fator passivo de questionamento. No Brasil, esses estabelecimentos submetem tais pacientes à terapias psicológicas conjugadas com dosagem hormonais. Por outro lado, com base no estudo de casos clínicos, a Associação de Pediatria dos EUA apurou que 88% das meninas e 98% dos meninos assimilaram os seus sexos após se colocarem a disposição de tratamentos convencionais. Por assim ser, esta instituição declarou que o uso de bloqueadores de puberdade e hormônios do sexo oposto – utilizados nos métodos das clínicas de gênero – podem gerar problemas de desenvolvimento infantil, esterilidade e propensão à câncer. Desta feita, fica patente que a personificação daquelas crianças estimuladas por substâncias sintéticas deve ser tratada como questão de saúde pública.      Desse modo, para a construção de uma sociedade igualitária e desprovida de preconceitos, faz-se necessário o uso da razão. Nesse sentido, o Ministérios da Saúde deve fomentar nas universidades o desenvolvimento de técnicas adequadas para tratamento de indivíduos com dilemas de sexualidade. Portanto, mediante a isso, acredita-se que a sociedade tratará a questão de gênero de forma honesta, ética e desprovida de viés ideológico.