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Enviada em: 20/10/2017

Adotado pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação à diversidade de gênero. Isso se evidencia pelo pouco acesso à informação, como, também, pelo conservadorismo enraizado na sociedade.    Primordialmente, é pouco difundido em instituições educacionais valores de igualdade entre as escolhas dos próximos. Por conseguinte, quando a informação e o debate não é ocorrido, os reflexos aparecerão por meio do preconceito. Nesse sentido, de acordo com o instituto britânico Ipsos Moro, o Brasil é o 3° país mais ignorante do mundo, o qual, está pesquisa queria mostrar como o brasileiro desconhece o próprio país. Logo, fica evidente a importância do diálogo saudável entre os cidadãos.    Ademais, raízes do patriarcado conservador, ainda, estão presentes na sociedade contemporânea. Nesse viés, é importante realçar como a laicidade do Estado entra em contradição com uma bancada religiosa no Congresso. Consequentemente, medidas como o estatuto da família e a lei 6583/13, a qual, configura o padrão ideal de família constituído por um homem e uma mulher, mostra como as questões de gênero é excluída da Constituição.    É evidente, portanto, como o precário acesso à informação e o preconceito conservador prejudicam na diversidade do país. Nesse contexto, é dever do Ministério da Educação promover, em escolas e universidades, workshops, palestras com especialistas e psicólogos e rodas de conversas com o intuito de levar a informação e debater o respeito e a diversidade de gênero no país. Outrossim, esses encontros ocorrerão mensalmente e contará com a participação de pais, alunos e comunidade. Além disso, o Governo deverá realizar uma PEC e inserir na leia da família 6583/13 a liberdade e o respeito a diversidade de gênero no país com o intuito de garantir a equidade entre os cidadãos. Só assim a Declaração de 1948 poderá ser uma realidade brasileira.