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Enviada em: 22/10/2017

Em meados do século XIX, uma figura muito importante surgia na História mundial,Lili Elbe,a primeira mulher transexual,sentia-se confusa com seu corpo e sua mente e ,assim sendo,decidiu fazer  cirurgias para a mudança de sexo.Partindo de tal pressuposto,a partir de tais eventos históricos,a diversidade de gênero se consolidou no Brasil e no mundo atual com intuito de  desmobilizar a propaganda da dicotomia homem e mulher,no qual padrões são estereotipados pelo corpo social.Contudo,sob tal perspectiva,o advento da diversidade de gênero foi marginalizado e segregado pela sociedade conservadora e tradicionalista.  Em primeira análise, é importante salientar a discussão da significação de gênero no cotidiano tupiniquim que,desse modo, contribuiu para fortalecer e elucidar os grupos minoritários no cenário nacional.Nesse ínterim,a escritora estadunidense, Joan Scott,critica a ideia de que o sexo e gênero são determinados e estáticos,mas são mutáveis e estão sob a tutela da decisão do indivíduo ao longo de sua vivência e não são imortalizados pelo molde que as camadas impõem.Com isso, sob tal conjectura, é incontrovertível a existência  de gênero além do binarismo feminino e masculino,esses são perpetuados pelo comportamento dogmático do meio social.Assim,a explicação e a historiografia  ajudam na mobilização do grupo LGBT que sente-se cada vez mais pressionado pelos rótulos sociais.  Em segundo plano,é indubitável que a sociedade exclui e invisibiliza as minorias supracitadas devido ao preconceito e à estagnação do pensamento popular.Dessa forma,de acordo com Michel Foucault,sociólogo francês, o século XVIII inaugurou um novo modo de organização das relações de poder através do controle das mentes e dos corpos.Destarte,diante de uma sociedade disseminada pela heteronormatividade,a sexualidade e o gênero que são distintos do parâmetro comum são retratados com violência e, dessa maneira, há uma procura da extinção da diversidade de gênero.Por conseguinte, um exemplo de discriminação foi a institucionalização da cura gay,no qual o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho autorizou terapias de reversão sexual. Portanto,torna-se imperativo medidas necessárias para modificar a cultura segregacionista da paisagem brasileira.Logo,a junção do MEC, por meio de ações do conteúdo midiático,promovam debates periódicos nas escolas públicas e privadas com participações especiais da comunidade LGBT em conjunto com os pais.Em vista disso,a proposta tem o fito de mitigar a invisibilidade desse grupo e esclarecer as medidas elaboradas pelo âmbito escolar para integrar essa discussão na formação do cidadão.Dessa maneira,as minorias poder-se-ão ser respeitadas e retratadas com equidade. Consequentemente,as diversas Lilis serão incluídas em uma sociedade sem disparidades.