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Enviada em: 24/10/2017

O grupo LGBT tem se destacado numericamente nos dias atuais, isso é um grande avanço para sociedade, uma vez que mais pessoas estão tendo coragem de revelar sua verdadeira identidade, seja ela sexual, biológica, ou comportamental. Apesar disso, essa parcela da população ainda está enfrentando barreiras, não só no âmbito social, como também nas questões jurídicas.       De acordo com um dado chocante do site "Catraca livre", o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo, 1 a cada 25 horas. Na realidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, uma simples caminhada pela rua, podem significar uma série de agressões verbais ou não verbais, as quais tendem gerar problemas como depressão, baixa autoestima e até suicídio. O pior ainda é quando essas torturas psicológicas partem da família ou do ciclo de amizades, fazendo com que ele mesmo não se aceite, é essencial enfatizar aos intolerantes que essa identificação não é uma opção pra ele, e sim uma característica inata, e que como cidadão ele deve ser respeitado por suas escolhas. "O preconceito é uma opinião não submetida a razão"- Voltaire.       Além de tudo, é possível perceber a contradição da justiça, que declarou em setembro desse ano a homossexualidade como doença. A Justiça do Distrito Federal permitiu, em caráter liminar, que psicólogos possam tratar gays e lésbicas como doentes e possam fazer terapias de “reversão sexual” sem sofrer nenhum tipo de censura por parte do Conselho Federal de Psicologia. Esse tipo de atitude remete a época da Idade Média, que homossexuais eram visto como doentes e torturados até a morte. Além do mais isso fortalece a construção de mais preconceitos, o que menos precisamos nesse momento é de profissionais que reforcem mais ainda essa segregação e intolerância já vivida por eles.       Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, inseriu-se no texto constitucional, a dignidade da pessoa humana, como principal pilar das civilizações. Para atenuar a segregação vivida pelos grupo LGBT, é essencial que as escolas desenvolvam palestras e debates sociais a respeito da identidade de gênero, quebrando tabus de sexualidade e incluindo nessas atividades psicólogos, aos quais o aluno pode recorrer para algum desabafo em relação a isso. O Conselho Federal de Psicologia  deve entrar com uma ação judicial contra esse juíz, que declarou a homossexualidade doença. Já que é bem antiético um Juiz infringir a lei de igualdade dos direitos humanos.